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  • Foto do escritorVilmar Bueno, o ESPETO

Usina de Processamento de lixo do Samae inicia operação



São Bento do Sul

Iniciou nesta quarta-feira, dia 23 de dezembro, o teste operacional da Usina de processamento de lixo do Samae de São Bento do Sul. Na ocasião foram produzidos os primeiros tijolos pré-moldados através dos resíduos sintéticos. A usina é a primeira em Santa Catarina e no Brasil, nesta modalidade.

Estavam presentes o presidente do Samae, Fridolino Van Den Boon, o prefeito Magno Bollmann, o coronel Amarildo de Assis Alves, comandante do 12ªRPM - 12ª Região de Polícia Militar, Jacó Henrique Pohren, gerente comercial da empresa Veiga, juntamente com seu presidente Mauro Veiga, funcionários da autarquia, além de convidados, secretários, e o futuro presidente do Samae, Osvalcir Peters.

Na mesma oportunidade, os representantes da empresa Veiga que forneceu as máquinas da usina, e o presidente o Samae, Fridolino, explicaram aos presentes o funcionamento da usina.



A usina realiza automaticamente todo o processo de separação dos resíduos, onde os orgânicos seguirão para o reservatório, onde permanecerão durante um prazo determinado gerando os gases que serão queimados no biodigestor, e os resíduos sintéticos seguirão pelo processo de transformação, onde o flake (massa gerada através de calor com processo mecânico) será transformado em peças pré-moldadas como paver, meio-fio, tampas, tijolos, tubos, etc. No caso dos tijolos pré-moldados poderão servir para a Emhab, construir casas populares.



Todo o resíduo orgânico, resultado do processamento do lixo, seguirá para um grande reservatório, onde permanecerá em repouso para promover a geração de gases que será convertido em energia elétrica através do biodigestor.

Já quanto ao processo de geração de energia através do biodigestor, este entrará em operação no dia 15 de janeiro. Até lá, conforme explicou Fridolino, "todos os resíduos orgânicos permanecerão neste processo inicial de fermentação, onde os gases são gerados. Até o dia 15 de janeiro as obras externas prosseguem e nesse dia o biodigestor iniciará a produção de energia, que de acordo com os cálculos, chegará ao montante de R$ 50 mil ao mês para o Samae", explicou Fridolino.





Segundo Fridolino, hoje o aterro sanitário localiza no Rio Vermelho, recebe diariamente 40 toneladas diárias e lixo, depois do pleno funcionamento da usina, esse número poderá cair drasticamente para apenas quatro toneladas. Sem falar que esse processo vai reduzir em até 95% a quantidade de resíduos.


“Os investimentos na usina, feita com recursos próprios no valor de R$ 5,4 milhões, vai possibilitar que o Samae mude radicalmente e de forma inédita o conceito dos resíduos sólidos domiciliares no Brasil”, conclui Fridolino.


Para prefeito Magno Bollmann - PP, a usina será um marco em Santa Catarina e no Brasil. "Inclusive a cidade de Manaus, já manifestou interesse na usina", ressaltou.


Texto e fotos: Vilmar Bueno Espeto

Blogdoespeto.com.br


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