São Bento do Sul
O presidente do Samae, Osvalcir Peters e sua equipe, acompanhado por representantes da empresa fornecedora da usina de processamento de resíduos sólidos, apresentaram na manhã desta quinta-feira, ao prefeito Antonio Tomazini, vereadores, secretários, técnicos do Samae e a imprensa, mais uma etapa do funcionamento do complexo, que envolve também o biodigestor.
O projeto em seu final propõe reduzir em até 95% a quantidade de resíduos que serão destinados ao aterro sanitário de São Bento do Sul. Segundo explicou o presidente do Samae, o sistema teve alguns problemas técnicos, que devem ser corridos em breve, mas mesmo assim ainda não há um prazo exato para entrar 100% de produção.
Na mesma ocasião foi realizada uma demonstração do sistema que vai processar o lixo bruto vindo das coletas, que após ser introduzida o lixo é separado, e após vai um equipamento de alta pressão, e vira tijolos, tubos e outros materiais. Quando o sistema estiver em funcionamento, terá capacidade para processar cerca de 40 toneladas de lixo ao dia.
No caso do biodigestor, que ainda está em obras, o processo consiste na separação dos resíduos, onde os orgânicos seguirão para o reservatório, onde permanecerão durante um prazo determinado gerando os gases que serão queimados no biodigestor, gerando por sua vez energia.
Já no caso dos resíduos sintéticos seguirão pelo processo de transformação, onde o flake (massa gerada através de calor com processo mecânico) será transformado em peças pré-moldadas como paver, meio-fio, tampas, tijolos, tubos, etc. Esses materiais devem ser destinados ao próprio Samae, bem como, a Emhab e a secretaria de obras.
Os investimentos no projeto devem chegar até o final, de sua implantação, a previsão inicial era de algo em torno de R$ 50 milhões.