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  • Foto do escritorVilmar Bueno, o ESPETO

Reunião debate propostas para a Estrada Dona Francisca



Região

Concessão para a iniciativa privada e medidas de conservação ambiental foram apontadas como possibilidades


Mobilidade, desenvolvimento econômico e turismo. Muitas são as áreas afetadas pelas discussões em torno da SC 418, mais conhecida como Estrada Dona Francisca. A rodovia já foi tema de diversos protestos e campanhas e segue com deficiências, como a falta de manutenção e iluminação. Alternativas para a melhoria da rodovia e para a potencialização da região foram abordadas na reunião do Colegiado de Planejamento e Infraestrutura da Amunesc, realizada por videoconferência na manhã desta sexta-feira (07).


O mentor do colegiado, Sérgio Gollnick, apresentou o histórico da rodovia e abordou os entraves atuais. “O protagonismo do Estado está reduzido pela sua incapacidade de respostas claras associada ao imenso déficit orçamentário, que inibe qualquer possibilidade de investimentos a curo prazo, até mesmo em estudos. A saída é a mobilização das forças vivas, das entidades e da sociedade, em levar uma alternativa ou solução”, afirmou.


Por se tratar de uma rodovia estadual, as demandas levantadas pelos municípios devem ser encaminhadas ao Governo do Estado. A Amunesc se colocou à disposição para fazer a interlocução.



Beleza da região esconde perigos


Gollnick abordou a possibilidade da caracterização da rodovia como Estrada-Parque ou Estrada Cênica, devido às características naturais e belezas que se encontram no trajeto. Em ambas as definições estão presentes iniciativas de conservação ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável e do turismo. O mentor alerta, porém, que independentemente da definição, a Dona Francisca é uma importante estrada para o transporte de cargas, o que não muda com uma possível mudança de caracterização.


“Embora cênica e agradável de viajar, a estrada é um importante eixo da logística do Estado de Santa Catarina, atraindo um volume de tráfego além da sua capacidade, e por isto torna-se uma estrada muito perigosa”, destacou. Para ele, as belezas da região também são fatores de risco: “a beleza cênica, a floresta, as cachoeiras e rios no trajeto da estrada escondem o perigo de uma rodovia que mistura tráfego local e regional, pesado e leve, sendo um convite, quase permanente, ao erro e à imprudência”, concluiu.

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